sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Ano de eleição muita gente falando e pouco se ouve alguma coisa que tranquilize e que de esperança.

PRODUTIVIDADE.

Sabem que é isto?

COMPETITIVIDADE

E isto?

AQUECIMENTO DO MERCADO

No Brasil nas ultimas decadas aconteceu tudo ao contrario que, porventura, favorecesse estas tres premissas.

Emresarios foram massacrados, pequenos comerciantes foram espoliados até a medula,
emprendedores chantageados e extorquidos, e toda esta violencia praticada pela instituição publica, que ao contrario dos paises desenvolvidos, deveria protege-los e incentiva-los.

O exemplo mais antigo e notorio foi o dono das Botas Zebu, que de tanto ser pressionado fechou as fabricas e foi embora do Brasil.

A ultima vitima notoria esta acontecendo com a Riachuelo que perdeu competitividade e deixou milhares de desempregados.


                                 




                                                                                                                     

A Câmara vai reagir duramente à articulação de entidades de juízes do Trabalho para boicotar a reforma trabalhista, que entra em vigor no dia 11. A ideia é votar projeto que extingue a Justiça do Trabalho, “justiça jabuticaba” que só existe no Brasil. A reação à desobediência de juízes recebeu o apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, em reunião com deputados que atuaram na Comissão da Reforma Trabalhista. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Rodrigo Maia havia defendido a extinção da Justiça do Trabalho em março: chegou a afirmar em Brasília que “não deveria nem existir”.
O projeto prevê, com a extinção, que magistrados do Trabalho de todos os níveis, inclusive ministros, serão realocados na Justiça Federal.
Estudos mostram que a modernização das leis trabalhistas tornará inócua a Justiça do Trabalho, o que motiva mais a defesa da extinção.
Entidades de “profissionais do Trabalho” têm feito seminários com sugestões de pretextos para que eles boicotem a reforma trabalhista.


  Pesquisa da Firjan revela que a Justiça trabalhista representa 39% das despesas com o Judiciário. Pesquisa inédita da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) reforça as teorias sobre a urgência de uma reforma nas leis trabalhistas. O estudo aponta ainda que os prejuízos causados pela informalidade vão além dos fiscais e sociais. Segundo dados analisados pela Firjan, a Justiça trabalhista representa 39% do total de despesas com o Judiciário e a demanda cresceu 78% em 15 anos.

No ano de 2015 a Justiça do Trabalho teria distribuído 8,5 bilhões de reais aos reclamantes e em 2016 o custo dessa instituição aos cofres públicos seria de 17 bilhões. Logo, seria menos custoso para nossa sociedade se a Justiça do Trabalho fosse fechada e todo o seu orçamento fosse distribuído entre os trabalhadores. Segundo esse discurso, proferido pelo Deputado Federal Nelson Marchezan Júnior em Julho de 2016, essa seria a melhor solução a ser adotada para defender os “verdadeiros” interesses dos trabalhadores. Uma questão de “matemática básica”, segundo o deputado.

Quem adiciona coerencia à macroeconomia do desenvolvimento é correlação de forças da sociedade em cada época. Isto nem de longe existe no Brasil, as conexões que deveriam unir as diversas áreas do mundo produtivo financeiro e econômico não existem, o Brasil esta acéfalo. O segredo do sucesso dos países adiantados é o fundamento de suas economias, todos eles possuem um mercado interno forte e pujante. Sem isto não existe pais forte economicamente.

O Brasil sofre de gigantismo e consequentemente de paralisia. As conexões nervosas estão rompidas é um grandão abobalhado.



 Cerca de metade dos trabalhadores brasileiros está no mercado informal e outros 25% estão em micro e pequenas empresas, um mercado muitas vezes semi-informal. Então, dá para estimar que 75% da mão de obra brasileira esteja em situação precária, com baixíssimo nível de renda. E isso influencia o mercado consumidor.


O principal problema brasileiro, além da falta de incentivo a inovação, é a ausência de um mercado consumidor. As pequenas empresas brasileiras entram no mercado despreparadas e produzem para um público de renda ainda muito baixa.


Mas desenvolver as pequenas empresas é primordial para a economia do país.


A grande questão é a produtividade. A disparidade de produtividade, ou seja, entre grandes e pequenas, é muito pequena. A produtividade de uma empresa brasileira é metade da de uma empresa na OCDE [organização dos países mais desenvolvidos do mundo] ou na Europa. Isso está associado sobretudo à ausência de mercado interno.


Política pública para país heterogêneo é fortalecer o elo fraco da cadeia. Quando falamos de financiamento à inovação, a grande empresa tem mais chance de chegar a um resultado final positivo. 
Financiar a pequena é mais arriscado, mas essa é a lógica do banco privado, que não pode correr risco. E é aí que entra o Estado; o papel do Estado é correr risco. É apoiar quem precisa de apoio.


A maioria das políticas que atende PME( pequenas e médias empresas (PMEs) acabam chegando às empresas que menos precisam. As que estão ligadas a grandes associações, que conseguem fazer lobby.

 

Do outro lado do Atlântico, a ofensiva ultraliberal de Reagan encontrou contrapartida nos governos da primeira-ministra conservadora Margaret Thatcher (1979-90). Após vibrar um golpe duro nos fortes e centenários sindicatos ingleses, derrotando uma longuíssima greve dos mineiros de carvão, dona Thatcher iniciou um rápido ataque a antigos direitos sociais, como a contratação coletiva, horas extra etc. Esse prato indigesto veio acompanhado pelo corte raso de gastos públicos com saúde, educação e projetos sociais, e pela privatização de inúmeras estatais. Tudo isso na tentativa de recuperar a decadente competitividade da economia inglesa.
  

sábado, 27 de agosto de 2016

Se os argumentos que defendem o termino da terceirização no Brasil que apresentam o velho discurso socialista, não se modernizar, tão cedo as esquerdas sentirão novamente o gostinho do Poder, no mundo.

Nem uma palavra em defesa dos empresários, que são os que verdadeiramente geram e distribuem, riqueza e prosperidade. Riqueza não é gerada por decreto. É necessário muita esforço, dedicação e sacrifício. Coisa que a cultura tupiniquim não cultivou no povo que mal informado e educado, aprendeu que a extorsão contra os empresários é um direito seu, o “direito” do trabalhador é algo que lhe permite utilizar afim de adquirir benefícios que a bem da verdaede não possui. 

Assim a extorsão se tornou institucionalizada tornando a justiça do trabalho um beco que ameaça o empresário descuidado que por infelicidade, caia na armadilha, é espoliado até o limite da resistência, vitima de uma jurisprudência que cresceu em tribunais com o único intuitoiscurso de manter uma maquina extorsiva em cima de quem produz, defendida por uma legião de escritórios de advocacia de fundo de quintal. É necessario uma revisão da CLT. É uma legislação antiga, que foi baseada na legislação italiana do tempo de Mussolini. Ela pune os empresários muito mais do que facilita a vida deles, cria atrito entre empresário e empregado."

Geralmente o deseducado empregado, criado sob o manto destas leis antiquadas e oportunistas, não consideram o empregador, como aliado e sim como adversário.

Somente o empregado de alta qualificação cultiva um relacionamento de fidelidade e convergência com a empresa, toda a base de empregados, constituída de pessoas menos qualificadas encaram o patrão como inimigo, que deve ser combatido, não poderia dar outra coisa, senão, a terceirização para quem pode terceirizar.

Leis demagógicas que exemplificam a lei do menor esforço e do mal caráter.

O custo brasil torna inviável qualquer projeto de prosperidade, ai vem o Estado que alimenta políticos oportunistas e agindo contra o próprio Pais, legislam em proveito próprio, matando com a galinha dos ovos de ouro. Ganha a minoria, a politica da exclusão segue firme e a maioria como sempre, fica a ver navios.

Assim afinal chegamos a um tópico cuja importância não há como superestimar; um tema que, mais importante, simplesmente não há:como se pode promover mudança de regime, numa democracia que já foi completamente subornada, comprada e paga, por uma plutocracia?
Tem que haver um jeito, jamais, esquecendo os fundamentos econômicos que verdadeiramente dão sustentação a uma economia saudável. É necessário muito mais trabalho que torne o setor produtivo o real motor de um novo ciclo virtuoso de crescimento. O grosso do credito deve ser direcionado ao tomador capacitado, que se encontra na base da estrutura produtiva. Assim como se faz no agronegócio com a agricultura familiar.
Alto sentimento de responsabilidade social e forte regionalismo.
"A Alemanha é especialmente forte em empresas que têm umas 100 ou 200 pessoas. Com uma característica adicional: apesar de seu tamanho, muitas dessas firmas competem no mercado internacional e são exportadoras", explica Dullien.

Enquanto os planos complexo econômicos intrisecamentes emaranhados em sofisticação teóricas que beiram o místico, não se voltarem para a base da pirâmide social, e conjuntamente acontecer a reforma politica que torne o povo o verdadeiro protagonista do destino da Nação, esta realidade absurda, vergonhosa e hipócrita continuara a mesma. Seja o governo que for que não sinalizar a firme disposição de mudar este estado de coisa, terá vida curta e precária politicamente falando.

O setor informal além de deter quase a metade de empregados do mercado de trabalho e reconhecidamente tendo esses menores rendimentos e maior precarização das condições de trabalho é encarado pela legislação trabalhista como uma pratica ilegal. Se a maior parcela dos empregados está na informalidade é consequência de que a legislação trabalhista não alcançou o ideal necessário para estabelecer uma condição de justiça e igualdade no mercado de trabalho brasileiro. É um fracasso como projeto politico de arbitrar as relações trabalhista e como tal necessita urgentemente de reformulação.
Posts janeiro 2016
 Na condição de empresário, seria  preferivel pagar R$ 2.200 por mês para um funcionário em um país sem encargos e leis trabalhistas do que R$ 1.200 no Brasil. Com esse salário mais alto, no mínimo, existiriam funcionários mais motivados.
Mas a espoliação do trabalhador é ainda pior do que parece. Veja, por exemplo, o que acontece com o FGTS. Essa quantia, que poderia ser incorporada ao salário do trabalhador, é desviada para o governo e só pode ser reavida em casos específicos (ou após a aposentadoria).
Na prática, o governo "pega emprestado" esse dinheiro do trabalhador e lhe paga juros anuais de míseros 3%. Dado que a caderneta de poupança rende 7% ao ano, e a inflação de preços está em 7,2% ao ano, o trabalhador não apenas deixa de auferir rendimentos maiores, como ainda perde poder de compra real com a medida
Assim, todos as "benesses" que os tolos acham que são "DIREITOS TRABALHISTAS", nada mais são do que impostos e taxas que o governo retira da empresa e do trabalhador, nao dando nada em troca.
Posts - Mudança factível e efetiva da economia








"Minha senhora, eu não mudo, o que mudam são as circunstâncias".

Pois é... As circunstacias favoráveis para as ideologias socializantes, defendidas pelas esquerdas no mundo, mudaram.

 A turminha do Globonews, é a turminha dona do Capital. Aquela pressão favorável ao discurso socializante desde a segunda guerra mundial, que forçou politicamente os donos do Capital, aceitarem a implantação de leis que permitiram regalias aos excluídos do banquete da sociedade de consumo, que favoreceu e possibilitou aos dirigentes das agremiações patrocinadores destas leis que ascendessem ao poder, aquela pressão social favorável deixou de existir. Mudaram as circunstancias. Hoje os donos do Capital não se intimidam ou aceitam mudanças, através de pressão.

Eles ganham dinheiro, hoje pelo mercado financeiro, nem precisam mais esperar o resultado da economia real, aquela que produz bens materiais. Sem risco nem pressão alguma.

Não adianta querer comparar o Brasil com as economias estáveis de primeiro mundo, aqui as coisas acontecem muito singularmente e com circunstancias propias.


Barão algum vai se submeter novamente as pressões de antigamente. O discurso hoje tem que ser novo, porque novo é o mundo.


Pois é... Tiro dado na àgua, se pretender adotar a pauta de uma central sindical e de um partido politico.
Um País forte, dinâmico e competitivo é reflexo de um povo forte, dinâmico e competitivo, não existe outra possibilidade. Não existe mágica no capitalismo. Se não existe um mercado interno pujante, dinâmico o capitalismo é capenga. O Brasil vive para satisfazer minorias financeiras e interesses políticos.  O que vem  ocorrendo sistematicamente é que esta se matando a galinha dos ovos de ouro em beneficio de grupos políticos e econômicos e de  classes sociais. , E ai não tem inocente, politicos, sindicalistas, rentistas, todo mundo olhando para o seu proprio curral e dando banana para o restante.
Politico e sindicalista viveram apregoando que defendem os trabalhadores deste Pais, se assim fosse a informalidade não seria o que é hoje e não existiria a guerra da terceirização. A politica populista, desde Getulio Vargas, e as patrocinadas pelos sindicatos, conseguiram um resultado desastroso para o conjunto da sociedade, enquanto favoreceu grupos limitados dentro da influencia dos sindicatos, prejudicou o restante do conjunto da atividade econômica, as grandes corporações hoje terceirizam suas atividades para escaparem das leis que beneficiam mais certos grupos politicamente do que o País financeiramente. A própria CLT é uma excrescência jurídica que atravanca com a decolagem da maioria das pequenas empresas, muitas empresas preferem contratar amigos ou familiares menos qualificados para determinadas vagas para limitar o risco de roubos na empresa ou de serem processados na Justiça trabalhista. É o roubo e a extorsão institucionalizada pelo proprio governo. O empresario é considerado o bandido a ser combatido e não o heroi que gera prosperidade.

Se a consolidação das leis do trabalho que unificou a legislação trabalhista em maio de 1943, foi uma coisa boa para o sistema produtivo financeiro e para a prosperidade do País, porque ainda hoje o informalismo da classe trabalhadora é extremamente elevado e porque as empresas de grande porte e as multinacionais terceirizam a maior parte de suas atividades? A CLT é uma excrescência jurídica porque institucionalizou a extorsão. Criando uma geração de incompetentes porque para tornar um empregado eficiente são necessários confiança e tempo. Coisa que a jurisprudência da justiça do trabalho impede de acontecer. Mesmo porque ou talvez por isto mesmo, justificando esta excrescência é a própria historia desta justiça, começando com a construção supervalorizada do imenso edifício em São Paulo, onde o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto se locupletou. A justiça de alguma forma foi feita e o meliante continua na cadeia, infelizmente o efeito colateral desta pratica criminosa envolvendo os bens públicos e a corrupção continua nos tribunais daquele imenso edifício que lembra o Taj Mahal na India, a cada dia patrocinando a extorsão contra os pequenos empresários. A jurisprudência ali é de cara contra o infeliz empresário que lhes caia nas garras. 


Não estamos combatendo inflação nenhuma com os juros altos; estamos drenando, para gáudio e gozo dos rentistas, os recursos que poderiam ser voltados para a produção e o crescimento econômico da nação.

O capital especulatico, o sorvedouro da força produtiva, sabem disto e sabem também que as dificuldades de estruturas que impedem do Brasil funcionar são tantas e históricas, que nos finalmentes e efetivamente os gestores da macro economia, não patrocinam plano econômico algum, que de alguma forma projetasse equacionar o desequilíbrio financeiro, procuram sim manter seus privilégios e empurrar com a barriga a economia.

Toda estrutura financeira, econômica,trabalhista esta carcomida, é muito entulho a ser retirado e é lógico que os rentistas e os administradores destes interesses sabem disto.  


Historicamente vigora no Brasil uma politica de exclusão, o mais desalentador é que mesmo entre as camadas mais pobres se estabelecem o mesmo mecanismo e retorica de exclusão. A coisa é cultural e esta entranhada na sociedade brasileira, os projetos econômicos, as politicas sociais, o planejamento trabalhista, todos eles são pautados pela mesma politica de exclusão. Jamais houve um projeto de Nação, o Brasil aconteceu manobrado por projetos pontuais e de interesses particulares e de grupos.

A elite economica já sabemos que sempre pautou seus interesses na própria elite, o desconcertante é descobrir que os pobres, assim que conseguem algum tipo de projeção social, agem da mesma maneira daqueles que os exploram, desde sempre.

Basta pegar a historia recente da ascensão dos sindicalistas, originados no ABCD paulista para a coisa ficar clara. Originados das classes inferiores, favorecidos pelos ventos adequados, um deles elevou-se ao mais alto cargo publico e as diretorias sindicais, desde então catapultaram, sem exceção seus integrantes aos cargos públicos proeminentes de altos salários e a se tornarem políticos profissionais, alimentando-se das benesses dos privilégios da riqueza publica. Ao contrário do que se pensa, a pobreza não diminuiu, a riqueza concentrou-se e ampliou-se, os conflitos acentuaram-se e a sociedade cada vez mais tem o futuro incerto,

 O político adora falar que defenderá "os direitos" dos trabalhadores custe o que custar, que jamais cederá, e que manterá os "benefícios conquistados".

A historia do sindicalismo no Brasil aponta para o crescimento e manutenção de interesses classistas, com a consequência de tornar privilegiada uma pequena parcela dos trabalhadores, enquanto a grande maioria é abandonada ao relento. A realidade trabalhista esta ai, a terceirização apareceu como defesa contra as leis demagógicas e a informalidade impera vergonhosamente. Acontece que para se tirar milhões da pobreza, é preciso gerar riqueza, e não se cria riqueza por decreto, nem por leis populistas e demagógicas. 

A imagem de um país desigual onde "os 5% mais ricos detêm 40% da renda total" evoca a ideia de que a riqueza do país já existe, então bastaria distribui-la mais equitativamente. Supostamente os recursos estão todos lá prontinhos dentro do colchão dos 5% mais ricos, esperando para serem retirados e convertidos em escolas, hospitais e tudo o mais.

Riqueza se gera dando oportunidade de que as conexões dentre as diversas áreas da Nação permaneçam vivas e atuantes. Qdo impera a politica da exclusão e os interesses das minorias a conexão permanece rompida é como um organismo doente, que o estimulo nervoso não chega as áreas focadas gerando anemia e aleijões. O Brasil é um gigante aleijado, sofre de gigantismo e de paralisia.

Pode-se criar infinitas teses e estudos teóricos a respeito de economia que uma sociedade mais justa e igualitária não nascera, jamais, enquanto os fundamentos de uma economia saudável não forem adotados de forma séria, honesta e determinada.



Este papo de focar nos empresários os discursos oportunistas de políticos e sindicalistas para ficarem bem na foto e se perpetuarem no poder já deu o que tinha que dar, o inimigo do trabalhador, na verdade são a especulação e os políticos oportunistas que criam leis demagógicas em seu próprio beneficio, a terceirização é a resposta para estes movimentos transviados que na verdade não existem para o bem dos trabalhadores, para o bem da Nação e sim para favorecer carteis de políticos sindicalistas e o mercado financeiro.

Bastou que a economia começasse a se abrir nos anos 1990 para que a indústria passasse a enfrentar dificuldades e revelasse a sua baixa competitividade e dependência da proteção pública.  
Apontar somente este detalhe simplifica por demais a analise em pauta, onde fica o “custo brasil” o conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas e econômicas que encarecem o investimento no Brasil, dificultando o desenvolvimento nacional, aumentando o desemprego, o trabalho informal, a sonegação de impostos e a evasão de divisas. Por isso, é apontado como um conjunto de fatores que comprometem a competitividade e a eficiência da indústria nacional.

A produtividade agregada caiu com o crescimento daquele setor – a produtividade relativa dos serviços é muito baixa e cresce pouco em razão do setor ser composto, majoritariamente, por pequenas empresas que empregam pouca tecnologia e agregam pouco valor.

A indústria e o setor de serviços são, cada vez mais, faces da mesma moeda. De fato, a mudança do padrão de consumo, a globalização e as novas tecnologias de produção e de gestão levaram a que os serviços passassem a ter crescente protagonismo nas economias.

Pois então, temos aqui um cenário claríssimo da importância daquilo que realmente estabiliza a economia, não há teoria econômica e teses teóricas que substituam efetivamente com os verdadeiros fundamentos de uma economia prospera, a saber, o equilíbrio entre a produção e o consumo. Numa ponta, a base da pirâmide que conta com os que ingressam no mercado, os jovens, as pequenas empresas, a atividade economica da informalidade da empresa familiar e na outra ponta a macro economia, que na maior parte do tempo torna-se o sorvedouro do esforço e da riqueza produzida. E no meio disto tudo o mercado financeiro que deveria arbitrar com os esforços agregados do serviço e da industria e é sabido que não é assim que vem se comportando.

Economia prospera é economia estável e no Brasil, isto infelizmente, esta longe de acontecer. Hoje é impossível um pequeno empresário passar a arrebentação das aguas da praia no intuito de navegar no mar aberto.

Presidente ultraconservador Ronald Reagan. Ex-ator de filmes B e dedo-duro de simpatizantes esquerdistas nos anos 50, Reagan elegeu-se a bordo de um discurso de recuperação do “American proud”, o orgulho de ser norte-americano. Seus dois mandatos (1981/88) transcorreram sobre dois eixos: o primeiro foi à liberalização das operações financeiras, que facilitou o movimento de grandes volumes de capitais, em especial dos gordos fundos de pensão e previdência privada. Reagan também se empenhou a fundo em derrotar diversas greves estratégicas – como a dos controladores de voo – o que debilitou o forte movimento sindical. E abriu espaço para a flexibilização das normas trabalhistas, de forma que as empresas pudessem contratar demitir ou transferir trabalhadores com maior liberdade, reduzindo custos e ganhando condições de investir, por exemplo, em novas tecnologias.






domingo, 5 de junho de 2016

BUROCRACIA

Só no segundo semestre de 2013 as concessões de infraestrutura acertaram o passo, com um atraso de pelo menos dois anos. O governo sente na carne a tremenda ineficiência gerada pela complexidade da administração pública que construiu.
Talvez seja isso que tenha levado a candidata à reeleição, Dilma Rousseff, a colocar como parte importante do seu Plano de Transformação Nacional, o programa Brasil sem Burocracia.
Um pequeno (mas significativo) exemplo de como as agências do governo batem suas cabeças duras, é a narrativa cheia de peripécias feita pela excelente jornalista Lu Aiko Otta ("O Estado de S. Paulo", 22/6, pág. B12), do esperado asfaltamento de cerca de três quilômetros de acostamento no chamado Morro dos Cavalos, nas vizinhanças de Florianópolis e de um território dos indios guaranis. Depois de quatro décadas foi parar, a pedido do Ministério da Justiça, na Casa Civil da Presidência da República.
O "imbróglio" começou quando - ainda nos anos 70 - o Dnit pensou que tivesse conseguido as licenças necessárias para fazer a obra. Ledo engano. Ela foi embargada pelo Ministério Público Estadual! Envolveram-se, depois a Funai, o Ibama, a Advocacia-Geral da União e "tutti quanti". Hoje, depois de 40 anos, há uma esperança que o acostamento será feito nos próximos cinco anos pelo próprio Dnit!
A crise do Estado brasileiro só será debelada quando a sociedade se convencer de que são necessárias mudanças institucionais
Quase duas décadas de gestões modernizantes e não autoritárias da economia ainda não conseguiram recolocar definitivamente o Brasil numa trajetória sustentável de desenvolvimento. De onde vem essa herança maldita? Ainda estão em ação os vícios em meio aos quais foi formada a nação brasileira.
Depois da redemocratização política, da estabilização da economia, da abertura parcial dos mercados, da inserção (ainda tímida) do país na economia global, será preciso agora, discutir o Estado no Brasil. E como romper as maldições do passado.
A ausência de um feudalismo e de uma revolução burguesa em Portugal concedeu ao Estado brasileiro, desde a origem, um poder centralizador inquestionado. Sem ameaças regionais e sem reivindicações de classes, foi muito fácil consolidá-lo, não foi preciso fazer concessões à Nação para legitimar-se. Erigiu-se um “governo das elites”, estabeleceu-se um fosso entre ele e a volumosa massa populacional obsequiosa e cordial.
 A apropriação estamental da máquina pública é uma deformidade de origem da qual o país ainda não se curou.
Toma-se posse de cargos públicos para a obtenção de vantagens pessoais.
O Estado foi, durante séculos, o agente do subdesenvolvimento brasileiro, porque o tipo de colonização introduzido aqui não foi o de ocupação, mas o de exploração.
Mesmo hoje, o Estado é um entrave ao crescimento sustentado.
O capitalismo brasileiro é de Estado, improdutivo e caçador de rendas.
O que não vai mudar é o capitalismo de compadrio.

Conheça as 25 empresas que mais receberam verba do BNDES em 2013, o banco de desenvolvimento do governo brasileiro, gasta dois terços de seu orçamento total em grandes empresas. 
A situação chegou neste ponto porque desde Getulio os politicos vem criando leis demagogicas e oportunistas, para sairem bem na foto, e se manterem mamando nas tetas dos bens publico. Nasceu o politico profissional e a informalidade. Sindicatos fortalecem categorias de trabalhadores, quem não faz parte do corporativismo sindical fica desprotegido e relegado as inteperies economicas. Como não é possivel favorecer todos os trabalhadores brasileiros com estas leis demagogicas a informalidade não acaba.
Quando se fala em ajuste do mercado de trabalho, na proteção trabalhista, entra-se em um terreno que foi historicamente o responsável pela situação desastrosa da atualidade. No Brasil como um Pais colonial, formado em bases paternalistas, sustentado por elites que agregavam a riqueza e o poder, desde as capitanias hereditárias passando pelos latifúndios.
Os sindicatos posteriormente herdaram esta postura nociva de paternalismo para os apaniguados, excluído do banquete quem não faz parte da panelinha. Os políticos, então vieram na cola e oportunisticamente, para ficarem bem na foto diante do eleitorado patrocinaram leis e continuam patrocinando, sem querer saber quem paga a conta.
É evidente de quem paga a conta é o lado menos forte da corda.
O Governo não criou mecanismos para as empresas sobreviverem ao mercado sem pagarem impostos abusivos, se focou em carteiras assinadas por construção civil e indústria automobilística, e o resto? não existem outras áreas? Carga tributária mil...só quem tem empresa sabe das dificuldades interminaveis.
Quem tem empresa e não tem benefícios fiscais, está em apuros. 
A experiência sacrificial de um pequeno empresário, nesta terra de ninguém, tem muito mais peso do que o mais pomposo discurso de economia teórica.
Desde a pequena quitanda até as gigantes corporativistas como a Petrobrás, estão sujeitas as mesmas leis do mercado, o diferencial é a responsabilidade da gestão e o tamanho dos desvios monetários na hora de se fazer o balanço anual.
O segredo do sucesso dos países adiantados é o fundamento de suas economias, todos eles possuem um mercado interno forte e pujante. Sem isto não existe pais forte economicamente.
Se os governos não fizessem nada, além de apenas arbitrar as forças econômicas já seria um enorme ganho.
Governo que interfere demais é semelhante o árbitro de futebol que quer aparecer mais do que os jogadores, geralmente só faz burrada, o bom jogo é aquele que corre solto, porem com uma arbitragem firme, que não favoreça nenhum dos lados.
O pior defeito dos políticos brasileiros é fuçar nas vidas dos cidadãos, regulamentando até a hora de ir ao banheiro se aliviar dos prazeres da mesa. Comparem os políticos dos países mais civilizados, como Suécia, Suiça, Alemanha e até nosso vizinho Uruguai, com os nossos políticos que adoram se reunir para dar nome de rua e regulamentar até a respiração da pobre população.
A BMW mesmo que estava implantando uma fábrica no país mostrou o tanto de documentos que precisou para implantá-la, chega a ser ridículo a burocracia do nosso país. 
Com a longa crise que vem dos anos 70, arrefeceram-se os níveis de produção, o crescimento desacelerou no mundo, e o capital, que antes tinha ovos produtivos e os colocava num ninho para gerar mais produção, diminuiu esses ovos na produção e passou a colocá-los no ninho financeiro. O capital foi deixando de ser basicamente produtivo para se converter cada vez mais em capital financeiro. E o que sucedeu com os empresários que receberam uma cacetada diante da abertura? Reduziram níveis de produção e colocaram mais ovos na cesta financeira.
É consenso que o Brasil está metido numa armadilha de baixo crescimento. Trata-se de políticas que estimulem investimentos em capital humano, físico, inovação e infraestrutura, melhoria dos serviços públicos, redução da burocracia e dos impostos incidentes sobre a produção, integração econômica internacional, estímulo ao capital de risco, modernização das instituições que encorajam o livre mercado e políticas fiscais responsáveis.
Microeconomicamente, o Estado brasileiro ainda mantém uma estrutura usurpadora de renda. Vive mais em função de si mesmo do que no cumprimento de seu papel básico de transferência de recursos para políticas públicas promotoras de justiça distributiva. Macroeconomicamente, o Estado habituou-se a conviver com uma constante crise fiscal, antes refletida no financiamento inflacionário de seus gastos e hoje numa incapacidade de racionalizá-los e de controlar o custeio da máquina pública, em detrimento do investimento em infraestrutura e do planejamento de investimentos consistentes.
A empresa brasileira foi submetida à maior carga tributária do mundo, à maior taxa de juros do mundo e ao câmbio.
— No momento em que você aterrissa no Brasil você começar a perder tempo — disse o dono do restaurante BOS BBQ, que se mudou há três anos para o país.Se pudéssemos imaginar qual evento milagroso mudaria com a realidade brasileira, lembraríamos um estadista com o estilo de JK. Infelizmente aquele momento foi utilizado para se construir uma sede para os políticos e não a estrutura que beneficiasse todo o povo brasileiro.